quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Greve na Arcor Unidade de Campinas

Aconteceu, entre os dias 4 de Janeiro de 2016 até o dia 8 de Janeiro de 2016, uma greve na Empresa Arcor, unidade de Campinas.
A greve começou por causa da imposição da empresa em fazer uma mudança nos horários de entrada e saída dos turnos da produção e do centro de distribuição (CD), essa mudança não tinha a aprovação dos Trabalhadores e nem do Sindicato, pois o mesmo vinha tratando com a empresa uma indenização para o  turno da noite, o turno C.
Mas a empresa, mesmo após reunir-se com o Sindicato e o mesmo alertar sobre a possibilidade de greve, na última reunião em Dezembro de 2015, disse que em quatro de Janeiro de 2016 estaria fazendo a mudança, mesmo que os Trabalhadores não aprovassem.
E o Sindicato fez assembleias com todos os turnos envolvidos na mudança, no dia 22 de Dezembro 2015 e no dia 4 de Janeiro voltou à porta da fábrica fazendo assembleia com os turnos A, B e C, e os Trabalhadores do turno C, os quais seriam mais prejudicados com a mudança, decidiram entrar em greve a partir daquele momento.
No dia seguinte, 5 de Janeiro, os turnos A e B também aderiram à greve, fazendo um total de adesão com mais de 95% dos Trabalhadores da fábrica e do CD, e a produção completamente parada.
Nesse braço de ferro com a empresa, o Sindicato marcou uma reunião de mediação no Ministério Público no dia 8 de Janeiro, quando a empresa ofereceu uma proposta que foi aprovada pelo turno C, que mesmo assim nesse dia não trabalhou, voltando ao trabalho no dia 11 de Janeiro.
A greve terminou, e nesses cinco dias menos de 10% dos Trabalhadores entraram para trabalhar, e olha que o tempo inteiro os portões estiveram abertos e o sindicato em nenhum momento fez piquete, deixando livre a escolha do trabalhador em participar da greve ou entra para trabalhar.
A greve mostrou a união dos Trabalhadores que reconheceram a necessidade de lutar pelos seus companheiros, mesmo nesse momento em que no país só se fala em crise.
A vitória foi mais uma vez da classe trabalhadora, mas não podemos esquecer que a luta está apenas começando, portanto, A LUTA CONTINUA.

Para ver todas as fotos é só clicar nos links abaixo:

O Começo
O Começo parte 2                                                 O Começo parte 3
O Início                                      O Início parte 2                              O Início Parte 3









sexta-feira, 9 de outubro de 2015

9° Torneio de Futebol Society do SITAC 2015

   O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campinas - SITAC, realizou no dia 5 de Outubro de 2015, em sua sede na cidade de Campinas, uma reunião com os representantes das equipes que irão disputar o 9° torneio de futebol Society do entidade.
   Os jogos serão realizados no Centro Esportivo Euro América, que fica localizado em Barão Geraldo, distrito de Campinas.
   Iniciará no dias 25 de Outubro com a primeira fase eliminatória e terá prosseguimento nos dias 8 de Novembro, 15 de Novembro e 29 de Novembro, quando será a grande final. 
   Na reunião ficou definido os grupos e como será as outras fases da competição.

 Reunião realizada com os representantes das equipes

   Irão participar do torneio 15 equipes que foram distribuidas em cinco grupos.
   As equipes participantes e seus devidos jogos e grupos são as seguintes;

1° FASE – ELIMINATÓRIA
DATA – 25/10/15

GRUPO 1

DATA: 25/10/15 – CAMPO 1
 08:30 h
INVIVO             X         CROISSANT

DATA: 25/10/15 – CAMPO 1 
CROISSANT      X             PEPSICO

DATA: 25/10/15 – CAMPO 1 
  PEPSICO             X                INVIVO

GRUPO 2

DATA: 25/10/15 – CAMPO 2
 08:30 h
         BAGLEY CD                 X             JBS JAGUARIÚNA


DATA: 25/10/15 – CAMPO 2

JBS JAGUARIÚNA        X            AMBEV

DATA: 25/10/15 – CAMPO 2 
AMBEV                 X             BAGLEY CD

GRUPO 3

DATA: 25/10/15 – CAMPO 3
08:30 h

                           BAGLEY FÁBRICA         X                  CASSINI

DATA: 25/10/15 – CAMPO 3 
CASSINI                X           BRASA BURGUER

DATA: 25/10/15 – CAMPO 3
                          BRASA BURGUER           X                BAGLEY FÁBRICA

GRUPO 4

DATA: 25/10/15 – CAMPO 4
08:30 h
         AUSTER             X            UNILEVER
  
DATA: 25/10/15 – CAMPO 4
UNILEVER          X          JBS CD CAMPINAS

DATA: 25/10/15 – CAMPO 4
       JBS CD CAMPINAS         X             AUSTER

GRUPO 5

DATA: 25/10/15 – CAMPO 5
08:30 h

BRASIL KIRIN   X                GUABI

DATA: 25/10/15 – CAMPO 5 
GUABI       X                   SELMI
DATA: 25/10/15 – CAMPO 5
SELMI              X        BRASIL KIRIN

Negociação Coletivas Estaduais dos Setores de Massas, Cacau e Balas e Sincogel de S.P.

   Aconteceu no dia 22 de Setembro de 2015, na sede da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo), a quarta rodada de negociações coletivas do Estado de São Paulo dos setores de Cacau e Bala, Massas Alimentícias, Óleos vegetais e Sincogel. onde a proposta final, depois de muita choradeira,  do Patronal foi a seguinte;
  •  Piso salarial de R$1.300,00;
  •  Aumento salarial de 10% para quem ganha acima do piso, até o teto de R$10.000,00, acima desse valor um fixo de R$1.000,00;
  • Cesta Básica de R$150,00;
  • Multa do PLR de R$660,00 (para empresas com até 100 funcionários);
  • Multa do PLR de R$770,00 (para empresas que tenham mais de 100 funcionários).


Mesa de negociação; do lado esquerdo estão os Sindicatos representantes dos Trabalhadores e do lado direito os representantes dos Patrões.

Contrastes de um Brasil em crise



   Infelizmente, como sempre, o título da primeira matéria está errado, deveria ser assim; "Trabalhadores das Indústrias da Alimentação conquistaram 10% de aumento." No mínimo isso, sei que é apenas um título, mas muitos acham que os patrões simplesmente "DÃO" de mão beijada aumento salarial aos seus funcionários, ou por que são bonzinhos como quando aparecem na TV.
   Para chegar a esse aumento salarial foram quatro rodadas de negociações duríssimas, com muitas choradeiras por parte dos patrões e não foi nada fácil.
   Agora o contraste, a terceira matéria diz que uma grande metalúrgica do setor automobilista, vai reduzir salários e jornadas.
   Aí eu pergunto; "E esses trabalhadores, será que vão ter aumento salarial?", Será que os patrões, que exploraram os trabalhadores, exigindo bater recordes de produção, vão dar aumento salarial para seus funcionários? Tenho certeza que os Sindicatos que representam esses Trabalhadores irão, como sempre, para a mesa de negociação brigar por aumento salarial com os Patrões.
   Num país que tem um trânsito caótico, com péssimas rodovias, eles, Patrões, só pensam em produzir, mas não querem enxergar o amanhã, não pensam em produzir com consciência e investir para garantir que os carros que serão produzidos serão vendidos.
   Infelizmente os patrões querem lucro a qualquer custo e ainda tem apoio do governo que, baseado numa lei Alemã, onde o salário minimo é muito maior do que aqui no Brasil, permite reduzir os salários dos Trabalhadores, que com certeza, ameaçados de perder o emprego, até aceitam esse absurdo.
   Lutamos para conseguir a redução de jornada, mas sem redução de salários. Isso com certeza iria gerar mais empregos e com mais pessoas trabalhando o governo arrecadaria mais impostos e teria de onde tirar um pouco, ou muito, para cobrir o rombo que fizeram no País.
Fonte: Jornal Agora, São Paulo, 24 de Setembro de 2015.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Negociação Coletiva Estadual do Setor de Torrefação do estado de São Paulo - 2015

Aconteceu no dia 15 de Setembro de 2015, na sede da Fetiasp (Federação dos trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo), em São Paulo, a segunda rodada de negociação Coletiva do setor de Torrefação e Moagem de Café, onde, depois de muita negociação, o Patronal ofereceu; 

  • Reajuste de 9,88% aplicável até o limite salarial de R$7.000,00, e para salários acima aplicação de parcela fixa de R$691,60; 
  • Piso salarial de R$1.100,00;
  • PLR de R$1.100,00 para empresas com até 20 empregados, em duas parcelas, a primeira de R$600,00 a ser paga até o dia 20/10/2015 e a segunda de R$500,00 a ser paga até o dia 20/04/2016;
  • PLR de R$1.730,00 para empresas com mais de 20 empregados,em duas parcelas, a primeira de R$960,00 a ser paga no dia 20/10/2015 e a segunda de R$770,00 a ser paga até o dia 20/04/2016; 
  • Cesta básica de R$100,00;
  • Cesta natalina de R$120,00.
A bancada, representante dos Trabalhadores, aceitou a proposta, mas deixou claro aos participantes que essa negociação serve apenas como um guarda chuva, pois os Sindicatos deveriam buscar melhores condições nas empresas que tem possibilidade de melhorar a proposta, assim como acontece todos os anos.

Frente a frente, Bancada Patronal e Bancada dos Trabalhadores.

Negociação Coletiva do Setor de Laticínios do Estado de São Paulo - 2015

Aconteceu no dia 15 de setembro de 2015, na sede da Fetiasp, (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do estado de São Paulo), em São Paulo, a segunda rodada de Negociação Coletiva Estadual do setor de Laticínios, onde o Patronal, depois de muita choradeira, ofereceu; 

  • Reajuste de 9,88% até o limite de R$10.000,00; para salários acima aplicar-se-á parcela fixa de R$.988,00, 
  • Piso de efetivação R$1.294,20, 
  • PLR de R$.700,00, 
  • Vale-refeição de R$7,69, 
  • Cesta Básica de R$140,00, 
  • Piso de incidência do quinquênio, R$960,00.
Os Sindicatos, representantes dos Trabalhadores, avaliaram a proposta e decidiram levar para apreciação em assembleia.


Do lado esquerdo da foto, os representantes dos Patrões, e do lado direito os representantes dos Trabalhadores.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Feliz 2016, Porque 2015... Já Era.

E como já era de esperar, esse ano não está sendo nada bom para as negociações salariais e para os Trabalhadores de um modo geral.
Se já não bastasse a maldita "crise" ou "crista", na qual o governo só quer tirar dos Trabalhadores, ainda aparece mais moda, agora chamado de PPE, que é o tal de Programa de Proteção ao Emprego, que foi criado na Alemanha, onde o salário mínimo é de mais de seis mil reais. 
Já aprovado e em prática, algumas empresas estão aproveitando a oportunidade de explorar mais os trabalhadores, reduz em até trinta por cento a jornada de trabalho e o salário, sendo que no salário o governo, ou melhor nós, bancamos quinze por cento dos trintas.
Aproveitando também da situação, alguns Patronais não querem nem falar em aumento de salário nas negociações, nem repor o que os Trabalhadores já perderam durante um ano, quanto mais dar aumento real de salário.
Enquanto isso, todas as mercadorias tem o seu reajuste acima da inflação, ou seja, além dos Trabalhadores não terem aumento de salário tem que arcar com as contas e compras mais caras.
Desemprego em alta e consumo em baixa, como recuperar uma economia que se perdeu com o tempo?


 "Não mudo direitos na Legislação Trabalhista nem que a vaca tussa." disse a Presidente antes da eleição de 2015.

 Manifestação pela manutenção do Emprego em Sertãozinho