BLOG DO CARLINHOS: Protestos dos Caminhoneiros, Sem Eles o Brasil Para

Mais uma vez ficou provado que o pacote de maldades do Governo federal atingiu todas as Classes Trabalhadoras, e dessa vez quem mostra o seu descontentamento é uma classe de peso e de grande importância para o escoamento e distribuição da produção, de um modo geral, Brasileira.

Cansados do descaso do Governo Federal e das autoridades competentes, pois essa é uma das Classes Trabalhadores que mais sofrem com a falta de segurança, falta de rodovias, falta de reconhecimento e até mesmo de condições de trabalho, os Caminhoneiros decidiram fazer um protesto contra a alta dos preços dos combustíveis, dos pedágios e dos valores dos tributos sobre o transporte, e bloquearam parcialmente ao menos 38 pontos em rodovias estaduais e federais do Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no domingo dia 22 de Fevereiro. Caminhões de carga, exceto cargas vivas, de ração e de leite, ficaram parados nos acostamentos das rodovias ou ocupavam a faixa da direita.

Já na Segunda Feira, dia 23 de Fevereiro, foram ao menos em nove Estados que os Caminhoneiros mostraram o seu descontentamento, entre eles; São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e continua se espalhando, o movimento, que começou na quarta-feira, dia 18 de Fevereiro, no Paraná e em Santa Catarina, e expandiu para o resto do país ao longo da semana.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, mesmo com o protesto, os demais veículos não enfrentaram problemas nas estradas, já que o bloqueio foi parcial.

O Paraná foi um dos estados que registrou a maior concentração de caminhoneiros parados, ocupando 22 pontos de estradas. Em cada trecho tinha, no mínimo, 100 caminhões parados, segundo a informação da Policia Rodoviária Federal.

Além da revolta com os preços de combustíveis, pedágios e tributos, os caminhoneiros também querem que seja criada uma tabela de preços do frete baseada no km rodado e reclamam da jornada de trabalho implantada em setembro do ano passado, que fixou em oito horas diárias e um adicional de duas horas extras, com isso estão perdendo, em média, 30% do seu faturamento.